Milhões de toneladas: safra 2023 será marcada pela boa rentabilidade

Milhões de toneladas: safra 2023 será marcada pela boa rentabilidade
Milhões de toneladas: safra 2023 será marcada pela boa rentabilidade

As notícias são satisfatórias para o agronegócio referente a safra 2023. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa é uma alta de produção em 14% em relação à colheita atual. A soja e o milho, carros-chefe da agricultura do país, devem bater recorde de produção.

Esse número vai saltar de 270 milhões de toneladas de grãos para 310 milhões de toneladas. Esses dados foram obtidos a partir de novas metodologias de cálculo da instituição, divulgados durante reunião do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp (Cosag).

De acordo com o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro, o resultado se deve ao bom desempenho dos mercados de milho, soja, arroz, feijão e algodão. “Apesar do aumento nos custos de produção, as culturas ainda apresentam boa liquidez e rentabilidade para o produtor brasileiro”, disse Ribeiro em entrevista a Revista Oeste.

Perspectivas do agronegócio para os próximos anos

Perspectivas do agronegócio para os próximos anos

O agronegócio brasileiro foi responsável por 25,5% do PIB de 2022, pouco abaixo do registrado em 2021 (27,5%). Mesmo frente à alta de custos com insumos, o país se manteve fortalecido e sendo propulsor do desenvolvimento econômico.

Todavia, as perspectivas são excelentes para o setor do agronegócio, conforme foram abordadas em agosto deste ano, em São Paulo, no 21º Congresso Brasileiro do Agronegócio, o qual contou com a participação de 750 pessoas presencialmente e mais 5 mil pessoas online.

Durante o painel Agronegócio: Perspectivas 2023/2026, o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse que o mundo está em busca de autossuficiência e, por conta disso, o Brasil precisa trabalhar para garantir o seu papel. 

“Vai depender de estratégias, como tecnologia e inovação; acordos comerciais fortes; não aceitação de ilegalidades no país; infraestrutura e logística; e organização da classe rural, através das cooperativas brasileiras”, disse Rodrigues.

Por sua vez, o ex-ministro da Agricultura, Francisco Turra, acrescentou que os índices de qualidade da produção, tecnologia e produtividade, podem ser multiplicados com agregação de valor aos produtos exportados. 

“Essa é a nova revolução que precisamos empreender, agregar valor aos produtos da agricultura de pequeno, médio e grande porte. Há cerca de 180 mercados do mundo abertos ao Brasil”, afirmou. 

O ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, destacou que o Brasil está preparado para suprir a demanda mundial “porque viemos dominando quase todas as cadeias produtivas de proteínas, mas é preciso focar e investir no aumento significativo de produção para alimentar esse número crescente de pessoas”, disse durante o evento.

Efeitos do La Niña na agricultura até 2023

Um ponto que precisa ser levado em conta, e que pode preocupar os produtores, é a continuidade dos efeitos do fenômeno La Niña, que deve persistir até fevereiro de 2023. A falta de chuva pode impactar, especialmente, o plantio de soja.

Apesar disso, a expectativa é positiva para boa produtividade média, bom nível tecnológico nas produções e uma tendência de que a lucratividade bruta seja boa para a maioria dos produtores. Se isso se confirmar, será o 17º ano consecutivo de avanço na renda dos produtores de soja no Brasil.

Estimativas da Conab para os próximos dois anos

Estimativas da Conab para os próximos dois anos

Soja

Pode ter produtividade recorde na próxima safra, com uma produção estimada de 150,36 milhões de toneladas, segundo a Conab. A projeção é de que o grão deve recuperar a produtividade perdida pelas intempéries climáticas da última safra; há, ainda, uma expectativa de crescimento de 3,54% de área para a cultura, que deve alcançar 42,4 milhões de hectares.

Milho

Espera-se a produção de 125,5 milhões de toneladas para a próxima safra, volume 9,4% maior que na safra anterior, com igual incremento previsto para as exportações.

Em 2023, o Brasil deverá exportar 44,5 milhões de toneladas de milho. Na 1ª safra, segundo a Conab, a produção será impulsionada pelo Rio Grande do Sul e região Nordeste. Na 2ª safra, será a vez do Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás.

Algodão

As previsões para a safra 2022/23 indicam uma colheita de 2,9 milhões de toneladas da pluma. Os fatores que impulsionam o avanço da cultura são o elevado patamar dos preços do produto, boa rentabilidade, a comercialização antecipada, entre outros.

É esperada uma retomada no volume exportado para um patamar próximo a 2 milhões de toneladas do produto final, além de um estoque de passagem de aproximadamente 1,7 milhão de toneladas de pluma no fim de 2023.

Arroz

Segundo a Conab, a área do arroz apresentará queda de 1%. Devido ao elevado custo de produção, os agricultores tendem a optar por culturas que apresentam melhores estimativas de rentabilidade e liquidez, como milho e soja.

Apesar disso, a produção na safra 2022/23 deve ficar em torno de 11,2 milhões de toneladas, dada a possibilidade de recuperação na produtividade em relação à 2021/22, que sofreu com a disponibilidade de recursos hídricos para o seu bom desenvolvimento.

Feijão

Será o produto com maior baixa na balança do agro nacional. Haverá quedas de 1,08% na área cultivada (2.823 mil hectares), 0,2% a menos na produtividade (1.065 kg/ha), e declínio de 1,32% na produção. Com isso, a produção tende a seguir bem ajustada com a demanda, mantendo a colheita total em cerca de 3 milhões de toneladas. 

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